sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Revolução Industrial e sua Importâcia da Formação Sociológica

Escola Estadual Adventor Divino de Almeida
Alunos: Michelle Beatriz Barros, Lucas Gabriel Ribeiro Martins e Ivan de Oliveira Franco.

Professora: Vanja Marina
Disciplina: Sociologia   

    A Revolução Industrial significou, para o pensamento social, algo mais do que a introdução da máquina a vapor. Ela representou a racionalização da produção da materialidade da vida social.
    A revolução industrial, à parte a introdução da máquina a vapor e os aperfeiçoamentos dos métodos produtivos, determinou o triunfo da indústria capitalista pela concentração e controle de máquinas, terras e ferramentas onde as massas humanas eram simples trabalhadores despossuídos.
   O surgimento da Sociologia prende-se em parte aos desenvolvimentos oriundos da Revolução Industrial, pelas novas condições de existência por ela criada. Mas uma outra circunstância concorreria também para a sua formação. Trata-se das modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento, originada pelo Iluminismo.
   As transformações econômicas, que se achavam em curso no ocidente europeu desde o século XVI, não poderiam deixar de provocar modificações na forma de conhecer a natureza e a cultura.
    Embora a sociologia tenha surgido a partir da tentativa intelectual de Comte, foi só no século XIX com o aparecimento dos problemas sociais decorrentes da Revolução Industrial, que a sociologia tomou proporção, surgindo como a ciência responsável para solucionar esses problemas.
    Este fenômeno, o da revolução industrial, determinou o aparecimento do proletariado e o papel histórico que ele desempenharia na sociedade capitalista. Os seus efeitos catastróficos para a classe trabalhadora geraram sentimentos de revolta traduzidos externamente na forma de destruição de máquinas, sabotagens, explosão de oficinas, roubos e outros crimes, que deram lugar à criação de associações livres e sindicatos que permitiram o diálogo de classes organizadas, cientes de seus interesses com os proprietários dos instrumentos de trabalho.
    Estes importantes acontecimentos e as transformações sociais verificadas despertaram a necessidade investigação.
    Os pensadores ingleses que testemunhavam estas transformações e com elas se preocupavam não eram homens de ciência ou sociólogos profissionais. Eram homens de atitude que desejavam introduzir determinadas modificações na sociedade.
   A sociologia constitui uma resposta intelectual às novas situações colocadas pela revolução industrial, como por exemplo, a situação dos trabalhadores, o aparecimento das cidades industriais, as transformações tecnológicas, a organização do trabalho na fábrica, etc. É a formação e uma estrutura social específica – a sociedade capitalista – que impõe uma reflexão sobre a sociedade, suas transformações, suas crises, e sobre seus antagonismos de classe.
   A observação e o experimento como fontes da exploração dos fenômenos da natureza propiciou a acumulação de fatos. O relacionamento entre estes, possibilitaria o seu controle e domínio.
    O pensamento filosófico do século XVII contribuiu para popularizar os avanços do pensamento científico.

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